Apaixonados por Jazz, calor (principalmente depois de um longo inverno), comida boa e fãs de “The Originals” entenderão melhor minha vontade de conhecer New Orleans à tanto tempo. Conhecida como “Big Easy” pelos americanos, New Orleans encanta de um jeito diferente. Mesmo sendo considerada uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos, a locomoção é bem fácil e o transporte não é caro. Ela também não deixa seus visitantes na mão em questão de divertimento e variedade. E dessa vez eu levei meus amigos, vem se divertir com a gente *-*
Prometo que eu vou tentar ser rapidinha, mas falar desses lugares lindos me deixa tão inspirada que só vai haha :X tá. Primeira coisa, chegamos no aeroporto, o que eu faço agora? 3 opções. Geralmente o que você vai gastar de lá até alguma parte perto do Convention Center ou do Casino (que era onde ficava nosso hotel): Uber/Lift $35.00; Táxi: +- $50.00; Ônibus $2.00 (mas demora aproximadamente 1h20min, mas não parece ser difícil de se locomover com ele). Nós optamos pelo Uber, pois estávamos em quatro pessoas, então ficava fácil de dividir e levou aproximadamente 25min para chegarmos ao hotel (e aproveitamos para pegar várias dicas no caminho, já que os motoristas adoram conversar e contar sobre a cidade, SE VOCÊ PUXAR CONVERSA). Aliás, o hotel que escolhemos foi o SpringHill Suites by Marriott, na St Joseph Street. Uma localização muito boa, e bem pertinho do museu da segunda guerra, calmo pois não fica muito perto do agito do French Quarter, e mesmo assim, gastávamos em média $8.00 para ir de uber ao French Quarter durante a noite, quando não é muito seguro ficar caminhando pelas ruas.
Chegamos no hotel e só largamos as malas. A primeira caminhada foi em direção à Jackson Square e St. Louis Cathedral, da foto acima. Fomos até lá pelo “riverside”, que é um caminho ao lado do Rio Mississippi.
Tínhamos planejado um passeio com esse barco, mas aí vai a primeira dica, compre antes pelo site deles, só procurar por “tours mississippi river natchez new orleans” ou clicar aqui . O tour com esse barco vai sair por volta de $45.00 por adulto, mas inclui um passeio de 2h e almoço ou jantar no barco.
O que você pode fazer, se caso você não quiser pagar tudo isso, ou chegou atrasado para os tickets, um pouquinho antes desse barco você vai ver uma balsa, que leva carros e pessoas de um lado para o outro do mississippi, e cada ida sai por $2.00. Se você precisar da localização, procure por “Canal Street Ferry Terminal”. Outra coisa, bem pertinho dali tem o aquário, que pelas reviews é muito legal de visitar e possui muitos exemplares da fauna local, inclusive um alligator albino. Como eu já visitei o de Toronto, achei melhor não gastar meu dinheirinho nesse, mas para quem quiser ir, a entrada para adulto sai por $29.95.
Já que não teve passeio de barco, nem ferry, aproveitamos que estávamos pertinho e que a fome estava batendo, para experimentar os famosíssimos “beignets” do “Café Du Monde”. Não tem como você ir para New Orleans e ficar sem conhecer esse café que está lá desde 1862 e vive lotado. No fim da tarde não tinha fila para entrar, mas pensamos em ir no sábado de manhã de novo, e a fila estava gigantesca (tem vídeo nos highlights do insta @blogzerandoavida, bom conferir). Então, fim da tarde, ótima hora para um bolinho quentinho e um suco de laranja ou café com leite.
Depois dos deliciosos bolinhos, fomos dar uma voltinha no French Quarter, and guess what?
Começaram a aparecer as coisas exotérias da cidade e também as bandas de Jazz *——-* Se você clicar aqui, vai ser redirecionado para o nosso canal do youtube e vai conseguir ver vários vídeos de New Orleans. Vou deixar um link lá no fim do post também, então não precisa ir agora, caso queira continuar lendo.
A festa de casamento estava acontecendo no meio da rua, aí tinha a banda tocando, bem doidinha. Todo mundo festejando e super se divertindo na rua. Informação importante, é possível beber nas ruas de New Orleans, então se estiver a fim de caminhar e tomar uma cervejinha, está liberado ;D
Caminhamos bastantinho pelo French Quarter e tem algo que vocês irão perceber de diferente de New Orleans para as outras cidades americanas, ela é sim mais suja e tem muitos moradores de rua. NOLA ou Big Easy, como é conhecida pelos locais, é uma cidade que está completando 300 anos e depois de ser destruída várias vezes por enchentes e furacões, ainda está se recuperando do Katrina (2005). Então vai ser comum você ver muita gente pelas calçadas e também os motoristas de uber dizendo que é sim perigoso andar por certas ruas à noite, então lembre de se cuidar sim. Mas não deixe de aproveitar nadinha.
Como esse lindo pôr do sol entre os prédios da Canal Street. Que aliás, é linda a qualquer hora do dia, principalmente pela beleza dos bondinhos ou “street cars” que você vai encontrar por todo o dia. Aproveitando o gancho você pode comprar o passe do bondinho dentro dele mesmo ou em qualquer Wallgreens, cada ida sai por $1.25 ou os passes diários, chamados “jazz passes” (que incluem bondinhos e ônibus) por $3 para cada dia com viagens ilimitadas (tem foto na galeria).
O sol estava descendo, então aproveitamos para voltar para o hotel e nos arrumarmos para a noite :DDDDDD No primeiro dia fomos para o Frenchmen Street. Lá você vai ter muuuitos bares, opção não vai faltar mesmo. E também, essa é a rua aonde os locais vão, então não vai ser tão arrumadinho. Mas não deixe de comer um maravilhoso Hot Dog com batatinhas fritas no “Dat Dog”, que com $10.00 você vai comer super bem. Prometo que não vai se arrepender.
Fica em uma das esquinas mais movimentadas, onde provavelmente você vai encontrar um monte de gente aglomerada escutando esses caras tocando:
Mas andando por ali, uma das atrações mais famosas é o “The Spotted Cat”, listado como um dos cinco melhores bares de Jazz da cidade. São $5.00 para entrar (só aceitam cash) e está sempre bem lotado. Nós caminhamos um pouco e acabamos entrando no bar “Vaso”, que não cobra para entrar e os músicos eram muuuito bons. Quando os primeiros acabaram o show, logo uma banda começou a se arrumar. As festas e os bares ficam abertos até o sol nascer por lá, então dá para aproveitar bastante.
Depois de muito jazz, o sábado de manhã foi de mais caminhada, passamos de novo pela Jackson Square para mais fotiiiiinhos. Aproveitei para entrar na igreja (tem vídeo aqui).
E também teve aqueeeela olhadinha nas artes que o pessoal vende por lá. Além de apresentações de mágica, muita música e tradicionais leituras de mão.
Durante o dia, o French Quarter é bem mais tranquilo, só com alguns turistas caminhando.
Aproveitamos para observar a arquitetura, que é bem característica. Tem várias lojinhas por lá, e no nosso caminho para a próxima parada, achamos mais uma banda de Jazz e dessa vez eles estavam distribuindo aqueles colares característicos da cidade, vou deixar o vídeo aqui.
Logo pertinho chegamos para visitar o Parque “Louis Amstrong”, que durante aquela manhã estava praticamente deserto.
Exceto por um grupo de pessoas em uma visita guiada e por uns casais bem espalhados, não tinha ninguém mesmo. Não paga nadinha pra entrar e o lugar é muito bom para sentar numa sombrinha e se refrescar um pouco do calorão que faz lá nessa época do ano. Aliás, a média de chuva para maio é de apenas cinco dias, então é bem possível que pegue dias muito bons de sol e que vão colaborar com suas andanças pela cidade. Dentro desse parque, você vai encontrar o berço do Blues e do Jazz, a “Congo Square”.
Depois dali, seguimos para o um cemitério bem pertinho, o Saint Louis Cemetery, mas para entrar era $20.00 por pessoa, pois você só pode visitar com guias. Achamos caro e resolvemos deixar para outra hora :X Isso foi bom, pois no domingo entramos em um cemitério sem pagar nada. Tá Si, mas porque ir pra uma cidade para visitar cemitério? Haha Porque esse é um dos pontos turísticos de New Orleans, já que a cidade é uma das mais supertisiosas que visitei (com história de fantasmas, bruxas, vampiros e todo tipo de macumba urheuhrueh). Depois de passar pelo cemitério, fomos em direção à Canal Street de novo, e passamos pela Saenger Theater. Se você estiver lá de segunda à sexta, aproveite para visitar o interior dele, é muito lindo pelas fotos. Mas como estávamos lá em um domingo, a visita foi só pelo lado de fora (vou deixar fotos na galeria). Depois disso, passamos muito calor e resolvemos voltar para o hotel, nos refrescar e descansar.
A noite em New Orleans merece pessoas descansadas. Dessa vez iniciamos pelo super conhecido “Pat O’ Brien’s”. Ele fica na Bourbon Street, a “rua dos turistas”. Um dos motoristas de Uber disse que por lá tudo é mais caro, principalmente, as lojas de souveniers. Mas os bares são bem mais organizados, bonitos e a rua é mais limpa também. Mas é BEM CHEIA depois que o sol cai. O Pat O’ Brien’s é famoso pelos duelos de piano que ocorrem uma das salas do bar, que fica bem cheia depois das 22h. Mas no pátio de trás, eles tem uma área muito legal, inclusive com essa fonte que combina os elementos água e fogo. E também, tem um restaurante maravilhoso.
As opções são váááárias, e eles tem muita comida tradicional, como os risotos, uma espécie de escondidinho, carne de “alligator” e ostras fresquinhas. Só cuidem com a pimenta, porque os guris pegaram aquele trio dos potinhos (da foto acima), e dois potinhos eram BEM apimentados. Mas a comida estava deliciosa, e eles tem drinks ótimos, como o Hurricane, que é o mais tradicional da cidade. Para você ter uma ideia, esse jantar custou menos de $20.00 cada um (com entrada e prato principal), mais um extra de bebidas, mas isso depende do que você vai pegar (lembrando que água é sempre de graça aqui pelos states).
Depois de aproveitar a comida e tomar uns drinks, foi hora de conhecer o verdadeiro jazz de New Orleans. Caminhando pela Bourbon Street você terá inúmeras opções, mas o que chamou nossa atenção foi um bar bem pequeno, com um monte de gente sentadinha bem pertinho esperando a música começar. Já tinha ouvido falar da fama do Fritzel’s European Jazz Bar, mas eu juro que não imaginava que seria tão bom.
Tem vários vídeos no youtube, eles são curtos, se você tiver um tempinho para escutar, tenho certeza que irá amar. Não tem outro jeito. Eles tocam uns 40min e depois param por uma meia hora e assim vai. Não cobram para entrar mas você tem que consumir ao menos um drink, o que não é difícil. O mais caro é $13.00 e são bem deliciosos, mas tem a partir de $7. Sentada ali, escutando eles tocarem e a animação do pessoal, foi o momento de que eu me dei conta de que estava mesmo em New Orleans e foi muito feliz.
O domingo começou cedinho, com uma caminhada até a Lafayette Square, que não é grande, mas é bem lindinha, com gramado, flores e estátuas. E também passamos rapidamente pela St. Patrick’s Catholic Church, onde uma missa estava acontecendo e estava bem lotada (parecia ser domingo de batismo ou algo assim).
Depois dali, fomos para a Canal Street novamente, pois a ideia era ir até o City Park dar uma caminhadinha e conhecer o jardim das esculturas.
O City Park é bem lindo, e o street car te deixa bem em frente à entrada. Super arborizado, com pistas para caminhada/corrida e tem opções para alugar pedalinhos e kayak, se você tiver tempo para aproveitar um dia por lá, pareceu ser bem calmo e um ótimo para um picnic.
O jardim das esculturas, ou “Sydney and Walda Besthoff Sculpture Garden” fica ao lado do museu de artes de New Orleans (que é fechado às segundas-feiras e custa $12.00 para adultos e $8.00 para estudantes com carteirinha). Juntos, os dois são avaliados em mais de $25 milhões de dólares. A caminhada pelo jardim é bem tranquila e no ritmo de passeio você vai levar, aproximadamente, uma hora.
Voltamos para o bondinho, e esse foi o único lugar ao qual o bondinho estava bem paradinho, esperando a hora de sair, e conseguimos tirar várias fotos bem pertinho. O destino depois do City Park, foi Garden District. Para chegar lá você vai precisar ir até a Canal Street novamente e trocar por qualquer street car da linha “St. Charles” (os verdes).
O Garden District parece ser outra cidade. Muito mais limpa e o organizada do que a região do French Quarter. Essa área é conhecida pelos casarões construídos ainda na época dos escravos, logo quando a cidade foi iniciada. E foi lá que aproveitamos para entrar em um cemitério, o “Lafayette Cemitery No. 1”. Não tinha muuita gente, não pagamos para entrar e era bem de boa. Tinham alguns guias explicando umas coisas sobre como é quente dentro dos mausoléus, o que faz a decomposição do corpo ser bem mais rápida por lá, mas no geral eram apenas pessoas caminhando entre os túmulos e observando-os.
O Garden District é basicamente caminhada, por ruas calmas e sem muitos turistas. Nos sentimos muito mais seguros do que no resto da cidade.
Depois de suar litros (táá, meeeenos meeeenos siane), voltamos para o hotel, relaxamos de novo e mais tarde fomos em uma ruazinha pertinho dali, onde passamos e achamos bem “cute”. O nome da rua é “Convention Center Blvd”. Tem vários bares com mesinhas do lado de fora e a rua é bem lindinha, com luzes penduradas de um lado à outro (tudo bem limpo tabmbém). Escolhemos o “Gordon Biersch Brewery Restaurant” para comer hambúrguer e massa 😡 hahaha os preços são um pouquinho mais caros, mas os guris quase não conseguiram comer o hambúrguer (uns $17.00) inteiro. Eles tem várias cervejas e drinks também.
Mas o negócio é que a viagem estava acabaaaando 🙁 só que a segunda era meu aniver *-* e fizemos uma das coisas que eu mais gosto, visitar museus de história :DDDDD e esse foi eleito um dos melhores e mais interativos museus de história dos EUA, “The National WWII Museum”, ou Museu da Segunda Guerra Mundial. Cogitei fazer um post só sobre ele, porque foi maravilhoso e tem muuuita coisa para ver, mas melhor deixar tudo juntinho aqui né?
Por sermos estudantes, pagamos $23.50 pela entrada e para assistir um filme de 45min logo no início (são -$6.00 se você não quiser ver o filme) ou um mais curtinho de 15min, para adultos são $33.00. O filme valeu muuito a pena, contou sobre como as coisas começaram e deu muitas informações que, acredito eu, você não tem nas aulas do ensino médio.
Durante a visita, você terá acesso à cinco pavilhões de exposição. Cada um bem diferente, com muuuuitos itens da guerra e com a história bem detalhada. Eu diria que um dia dentro desse museu não é suficiente para ver e absorver tudo o que tem.
Sou suspeita, mas eu super duper recomendo o museu. O jeito como eles fizeram tudo interativo, com diversas formas de contar a história, deixa tudo muito interessante (mais do que já é).
Depois do museu, pegamos um uber direto para o aeroporto, onde aproveitamos para comer os tradicionais sanduíches “Po’Boy”, deliciosos e bem imperdíveis, escolhemos o restaurante “Dooky Chase’s” e não foi muito caro, mesmo sendo dentro do aeroporto.
Galera, New Orleans foi isso, muita caminhada mas muito descanso, muita comida deliciosa e divertimento com música muito boa. Lembrem de não deixar nada no bolso de trás e de usar protetor solar haha Quero agradecer muuuito aos meus parceiros dessa viagem, Sônia, Mateus e Tainan *-* não teria sido tão incrível sem vocês lá, de verdade <3 Espero que tenham gostado do passeio e desse estilo de post, com “umas” fotinhas a mais. E lembrem que tem muuuuuitas mais na galeria, só clicar aqui. E tem muuitos vídeos no youtube, só clicar aqui. Sigam-nos no insta @blogzerandoavida e qualquer dúvida é só comentar ou mandar mensagem! See you soon ;*
Siane Camila Luzzi
Engenheira Ambiental, 29 anos, de coração e tradição gaúchos, está fazendo doutorado na UMN, em Minneapolis, EUA. Fica super ansiosa antes de qualquer viagem, do tipo hiperativa, que refaz a mala no mínimo 5x, fica correndo de um lado pro outro e não dorme nas noites anteriores à viagem. Contato: sianeluzzi@gmail.com
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