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Quem nunca imaginou viajar pelas ilhas paradisíacas da Grécia né?! Santorini com certeza é uma das mais bonitas, figurando entre as primeiras posições. A ilha é pequena e super romântica, com apenas 19,4km², porém com muitos lugares que encantam. Um dia é pouco tempo, servindo apenas para deixar o gostinho de quero muito mais, mas se é esse o tempo que você tem, continue lendo que tudo o que você precisa saber está na sequência. Enjoy 😀
Se você estiver chegando pelo mar, como no nosso caso, vale muito a pena acordar mais cedo para ver a aproximação na ilha. Se não acordar mais cedo, você pode aproveitar a beleza ao zarpar. O porto é bem pequeno, então os navios de cruzeiros ou barcos maiores não ancoram lá, mas sim na baía. Fazendo um visual bem lindo para ver lá de cima depois. Nos meses de verão, principalmente, julho e agosto, as temperaturas ficam bem elevadas e a umidade bem baixa mesmo, fazendo com que a probabilidade que você pegue dias de chuva seja bem baixa. Não se esqueça de manter o corpo bem hidratado.
A parte interessante, é que toda a parte habitada da ilha fica no alto dela, ou seja, se você chegar pelo porto, terá uma ilha que possui entre 150 e 170 metros de altitude na parte habitada, e para sair do porto, você precisa subir. A parte boa é que tem-se opões para essa subida, e são três: subir uma escadaria infinita e cheia de burros (que ficam dos lados da escadaria dia e noite), usar um dos burros para subir ou subir de teleférico (por 3 euros). Com dó dos animais e sem muito tempo, resolvemos escolher a última opção. Mesmo com fila, ela anda rapidinho e a subida não leva mais que 2min, e a visão é bem linda. Achamos que valeu muito a pena.
Logo na saída do teleférico, você já vai encontrar todas as lojinhas de souvenires possíveis, com muitas lembrancinhas, chapéus, roupas, sorvetes e tudo mais. Resolvemos parar nelas só na volta, para otimizar o tempo e conhecer a ilha antes de mais nada. Como não tínhamos nada em vista, porém sabíamos que precisaríamos de um meio de transporte na ilha, como bons leitores de blogs e pesquisadores antes de partir para a viagem, decidimos que o melhor (e mais divertido) jeito seria alugando um quadriciclo e foi isso que fizemos (lemos em vários lugares também, dicas sobre alugar um smart, ideal para dias mais chuvosos ou para quem prefere um ar condicionado). Caminhamos um pouco até chegar na rua principal, que na verdade é só seguir algumas placas e andar entre as casas.
Chegando na rua principal, encontramos esse local de aluguel de motos, carros e quadriciclos. Não consegui encontrar o endereço no google, mas estou indicando pois o dono foi mega atencioso conosco, fez um descontinho haha e um guia rapidão para conhecermos os melhores pontos da ilha. Para quem está curioso, o aluguel foi de 20 euros para o quadriciclo, e colocamos mais 10 euros para cruzar a ilha de um extremo ao outro, sem brincadeira. Perto do custo dos passeios que oferecem lá, isso ficou muito barato. E sim, valeu muuuuito a pena. Tem várias lojas dessas de aluguel de quadriciclo e tal, porém, não aceite pagar mais de 25 euros por dia, com certeza você vai achar por esse valor ou menos, se não encontrar o lugar da foto, ande mais um pouquinho que você achará um preço bom, lembrando que fomos fim de julho, ou seja, altíssima temporada. Galera, não se assustem, mas eles não oferecem capacete, ninguém anda com isso lá, então se você quiser aproveitar a oportunidade, essa é a chance. Primeira dica: não esqueçam de passar protetor solar no corpo todo, sério mesmo, eu queimei bem feio as costas, e não foi nada legal 🙁 podem me chamar de nena à vontade.
Segunda (E MAIS IMPORTANTE) dica: visite Oia primeiramente. Vá direto para lá, pois é o local mais bonito, e é bem ruim vê-lo na correria, como, infelizmente, foi o nosso caso. Oia (da foto acima) é a parte mais linda e ‘fancy’ da ilha, lá uma noite nos hotéis inicia em 500 euros (se agendado com antecedência). Como ainda não chegamos nesse nível da engenharia, fomos apenas para olhar mesmo haha E é muito lindo, você pode caminhar entre uma construção e outra por uns caminhos bem pequenos, mas que mostra, quão luxuosos podem ser os hotéis (como na foto abaixo). Se você for ficar até a noite, não esqueça de ver o pôr do sol em algum lugar de Oia, dizem que é indescritível. P.s.: ‘Oia’ se pronuncia ‘ia’.
Terceira dica e também muito importante: para chegar à parte mais conhecida de Oia (aquela das fotos divinas que você já encontrou na sua pesquisa no Google), você precisará passar por uma parte aonde é bem estreita, passando apenas um meio de transporte por vez tanto na ida quanto na volta, desse modo a dica é, quando chegar nesse local (você saberá pois com certeza terá fila e também porque você irá avistar a imagem abaixo de perto) estacione na lateral, tem um estacionamento pequeno em frente à um mercadinho logo antes desse estreitamento, mas fica bem fácil para moto, quadriciclo ou smart, e vá à pé, é bem perto e você não gasta tempo no trânsito. Perto desse estacionamento, se você seguir para a esquerda vai encontrar uma vista bem linda também, e com bem menos turistas.
Saindo de Oia, é hora de passar por Thira (fala-se “Fira”). Thira é a parte central da ilha, aonde você encontrará o comércio, lojas, os postos de gasolina, acomodações mais baratas, restaurantes mais baratos, entre outros. Você precisará passar por Thira para seguir até as famosas White e Red Beach, também para Perissa Beach. No caminho até as praias, vários lugares com visões maravilhosas da caldeira do vulcão à frente da ilha, irão aparecer, aproveite para tirar fotos e curtir um pouco da brisa constante.
A escolhida para ser a primeira foi a Red Beach. Muito famosa pela coloração avermelhada da areia e cercada por rochas vulcânicas, ela não chama atenção pela quantidade de banhistas. Possui orla bem pequena, não tendo espaço para muitas pessoas. Em compensação a água é muito limpa e transparente. A maioria das pessoas vai só para tirar sua foto e desfrutar da beleza exótica do local por alguns momentos. Vale muito a pena e precisa ser visitada. Possui local bem fácil e amplo de estacionamento, sem ninguém lá cobrando para olhar os carros. Tem também um bar, para quem precisar fazer um lanchinho, ou uma banquinha com muitas frutas deliciosas por 3,50 euros (as cerejas são super deliciosas hmmm).
Retornando um pouco pela entrada da Red Beach, logo à direita tem a entrada para a White Beach. Essa não é nada movimentada, apenas alguns turistas fotografando durante o dia. Dessa vez a areia é cinza, porém, você encontrará bem mais rochas do que areia. O mar é calmo e transparente. Essa praia possui vários bares bem na beirinha, nos falaram que à noite fica mais movimentado, quem sabe você não vai e conta aqui embaixo depois hein? ;D
Se você estiver com tempo, após a White Beach resolvemos conhecer a Perissa Beach. Ponto bem conhecido pelos turistas é o local da ilha com mais pessoas na praia. Apesar da areia não ser bem areia na maior parte da faixa, mas sim pequenas rochas de cor cinza escura, a praia é bem movimentada e de mar bem azul. Possui uma faixa maior de “areia”, com muitos guarda-sol e espreguiçadeiras, que são colocadas pelos vários restaurantes que ali pode-se encontrar, detalhe: eles não cobram nada a mais para você usar o local e tem wifi. Os restaurantes dessa área são especialistas em frutos do mar e peixes. Passe um tempo nesse local, aproveite para relaxar e tomar uma água bem gelada.
Se você ter muito tempo ainda, aproveite para sair da Perissa Beach e subir o ponto mais alto da ilha, que fica à caminho de Thira. Se o tempo estiver curto, volte para devolver o quadriciclo e aproveite para explorar à pé aquelas lojinhas e os locais perto do teleférico. Por sinal, o teleférico estará com uma fila enoooorme, tão gigante que escolhemos descer as escadas para conseguir chegar à tempo lá embaixo. Foram aproximadamente 12min de descida em um ritmo bem rápido, programe-se para isso também. Perto do teleférico, tem umas vistas bem lindas da ilha, vale a pena subir umas escadas, entrar em igrejas escondidas, tomar um sorvete bem refrescante e apreciar a paisagem, afinal, você está em Santorini *-*
Siane Camila Luzzi
Engenheira Ambiental, 29 anos, de coração e tradição gaúchos, está fazendo doutorado na UMN, em Minneapolis, EUA. Fica super ansiosa antes de qualquer viagem, do tipo hiperativa, que refaz a mala no mínimo 5x, fica correndo de um lado pro outro e não dorme nas noites anteriores à viagem. Contato: sianeluzzi@gmail.com
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